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Limpando, Armonizando e Transmutando

“Quanto mais tempo eu vivo, mas eu me dou conta do impacto da atitude na vida. Atitude, para mim, é mais importante que fatos. Ela é mais importante do que o passado, do que a educação, do que o dinheiro, do que as circunstâncias, do que o fracasso, do que os outros pensam, dizem ou fazem. É mais importante do que a aparência, dom ou habilidade. Ela fará prosperar ou ruir uma empresa... uma igreja... uma casa. O extraordinário é que todos os dias temos a chance de escolher como vamos encarar aquele dia. Nós não podemos mudar nosso passado... não podemos mudar o fato de que as pessoas agirão de determinada maneira. Nós não podemos mudar o inevitável. A única coisa que podemos fazer é continuar no único caminho que temos; esta é nossa atitude. Estou convencido que a vida é 10% o que acontece comigo e 90% como eu reajo a isso. E assim é com você... estamos no comando das nossas atitudes.”


Charles Swindoll


O Rei do Rádio


Nascido no interior da Paraíba, começou em sua carreira como radialista, quando trabalhou em Campina Grande.

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domingo, 29 de abril de 2012

Guilherme Dalmo  |  at  14:54  | Nenhum Comentário




Tom Zé - Tom dos Olhos - 1974



Faixas:
01. Complexo de épico
02. A noite do meu bem
03. Cademar
04. Todos os olhos
05. Dodó e Zezé
06. Quando eu era sem ninguém
07. Brigitte Bardot
08. Augusta, Angélica e Consolação
09. Botaram tanta fumaça
10. O riso e a faca
11. Um oh e um ah
12. Complexo de épico

DOWNLOAD!

“Essas coisas assustaram e o disco sumiu. E me tirou de circulação. Eu pensava que era aquele disco que ia me botar em circulação, porque era um disco foguento, cheio de malandragem” (Tom Zé, anos 2000)

Trinta e sete anos após seu fracasso nas prateleiras das lojas, “Todos os Olhos” está sendo relançado em vinil. O mais famoso cú* da história da MPB está lá exposto em toda sua glória nos 30 x 30 cm da capa, camuflado apenas por uma bolinha de gude.

Arrebanhado de surpresa para a patota tropicalista de Caetano e Gil nos anos 60, Tom Zé urgira carreira à margem dos conterrâneos, com exceção de alguns pontos de encontro como o LP “Tropicália”. De disco em disco, sem grandes sucessos ou fracassos, o baiano de Irará, que não se considerava um genuíno compositor popular, ia tocando sua carreira low profile. Em 1973 era hora de outro lançamento pela Continental, gravadora de porte médio onde tinha estreado no ano anterior com o LP “Se o Caso é Chorar”. Como no trabalho anterior, o Grupo Capote do ex-Novo Baiano Odair Cabeça de Poeta estava a postos, desta vez com o auxílio luxuoso do grande violonista Heraldo do Monte (citado nos créditos como ‘tendo achado divertido não tocar bem’). Este lançamento marcaria o desterro comercial de Tom Zé.

Era realmente uma quebra tão radical na obra de Tom Zé? Sim e não. Certamente os padrões de produção e arranjos ganharam uma cara mais minimalista. A estranheza sempre habitara o trabalho do baiano, mas havia sempre um refrão, um gancho de canção. Aqui o disco corta qualquer barato nesse sentido abrindo com uma base de percussão e voz em loop, com Tom Zé cantando em cima “todo compositor brasileiro é um complexado (…) ai meu Deus vai ser sério assim no inferno”, malandramente preparando o ouvinte para o bode geral das letras do LP. Uma parceria com Augusto de Campos, “Cademar”, por instantes nos lembra das pretensões tropicalistas, que naquela altura parecia bem mais distante que os curtos cinco anos que haviam se passado. Rapidamente voltamos à real com a a faixa título e grande esperança radiofônica do disco, talvez a última grande canção da carreira de Tom Zé. Debaixo de grunhidos e interjeições vocais de Tom Zé se escondia um refrão irresistível, onde Tom Zé repetidamente se desculpa por suas culpas e fraquezas nuas diante de “todos os olhos”, tanto da audiência quanto “de lá de dentro da escuridão”. Destacam-se também o ótimo samba “Augusta, Angélica e Consolação” e a releitura de “O Riso e a Faca”, de 1970. Mas a obra-prima do disco é a genial “Brigitte Bardot”, ode ao efeito do passar dos anos na atriz, que estava prestes a anunciar sua aposentadoria das telas: “Coitada da Brigitte Bardot, que era uma moça bonita, mas ela mesma não podia ser um sonho para nunca envelhecer”. A faixa tem um salto magistral onde o instrumental dá o tom para uma pergunta incômoda de Tom Zé sobre o destino da francesa se ninguém se lembrasse de lhe telefonar.

Pois bem, o LP não vendeu bulhufas, Tom Zé estava ficando velho, e a vida não parou. As intenções de Todos os Olhos foram ainda mais
radicalizadas no hoje badalado “Estudando o Samba” de 1976, e o músico foi sumindo da mídia e se refugiando no circuito universitário por décadas até ser tirado do ostracismo por David Byrne. Mas essa já é outra história, e bem mais fácil de contar. Como contar derrotas, mas fugindo do lugar comum da auto-sabotagem, como o próprio artista repete quando perguntado sobre esse disco? Talvez derrotas sejam melhor ouvidas que explicadas.

“Porque a cobra já começou a comer a si mesma pela cauda, sendo ao mesmo tempo a fome e a comida” (Complexo de Épico, Tom Zé, 1973)

*na verdade é meramente uma boca e uma bola de gude na capa, mas ninguém precisa saber… Pendure a capa do vinil na parede da sala e choque as visitas à vontade!

Texto de Rodrigo Araujo, publicado originalmente no blog Clube do Vinil



                                                    

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Você pergunta pelos meus dez mandamentos. Isso é muito difícil, porque eu sou contra qualquer tipo de mandamento. Todavia, só pela brincadeira, eu estabeleço o que se segue:
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4 - O amor é a oração.
5 - O vazio é a porta para a verdade, é o meio, o fim e a realização.
6 - A vida é aqui e agora.
7 - Viva completamente acordado.
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