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“Quanto mais tempo eu vivo, mas eu me dou conta do impacto da atitude na vida. Atitude, para mim, é mais importante que fatos. Ela é mais importante do que o passado, do que a educação, do que o dinheiro, do que as circunstâncias, do que o fracasso, do que os outros pensam, dizem ou fazem. É mais importante do que a aparência, dom ou habilidade. Ela fará prosperar ou ruir uma empresa... uma igreja... uma casa. O extraordinário é que todos os dias temos a chance de escolher como vamos encarar aquele dia. Nós não podemos mudar nosso passado... não podemos mudar o fato de que as pessoas agirão de determinada maneira. Nós não podemos mudar o inevitável. A única coisa que podemos fazer é continuar no único caminho que temos; esta é nossa atitude. Estou convencido que a vida é 10% o que acontece comigo e 90% como eu reajo a isso. E assim é com você... estamos no comando das nossas atitudes.”


Charles Swindoll


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domingo, 29 de abril de 2012

Guilherme Dalmo  |  at  14:52  | Nenhum Comentário



Lô Borges - Lô Borges - 1975



Faixas:
01. Você Fica Melhor Assim
02. Canção Postal
03. O Caçador
04. Homem da Rua
05. Não Foi Nada
06. Pensa Você
07. Fio da Navalha
08. Prá Onde Vai Você
09. Calibre
10. Faça Seu Jogo
11. Não Se Apague Esta Noite
12. Aos Barões
13. Como o Machado
14. Eu Sou Como Você É
15. Tôda Essa Água 


DOWNLOAD!

A contra-capa do primeiro disco solo de Lô Borges, lançado em 1972, chega a dar vontade de rir: Lô aos 20 anos, espinhudo, chucro, mal-encarado, recém-saído da adolescência. Se Kurt Cobain, quando esteve fuçando sebos brasileiros atrás de vinis dos Mutantes, visse esse disco, talvez até não curtisse a proposta folkrockprog de Lô Borges, mas com certeza iria pensar que Seattle era aqui. Afinal, sonoridades aproximadas das que Lô alcançou em seu primeiro LP podiam ser encontradas até mesmo em discos de bandas estrangeiras da década de 90...

Lô tinha estreado em 1970, aos quase 18 anos, dividindo o disco Clube da esquina com Milton Nascimento. Milton, na época, era um artista que tinha prestígio mas vendia bem pouco - e dividir um disco (ainda por cima duplo) com um músico desconhecido foi uma atitude que chegou a repercutir mal na Odeon, que quase deixou de lançar o Clube..., um dos futuros clássicos da música brasileira. Em 1972, já com algum currículo, Lô tornou-se o primeiro artista da turma teen do Clube da Esquina (ele, Beto Guedes, Flávio Venturini, etc) a estrear em carreira solo, fazendo um som que oscilava entre o rock e a MPB, sempre com grandes acentos jazz-rock, folk e progressivo por trás. Simples e conciso, o disco trazia 15 músicas em pouco mais de meia hora. Algumas músicas eram apenas vinhetas, com letras curiosas e enigmáticas, como as do roquenrol "Pra onde vai você?" (feita pelo irmão Márcio Borges). Lô revelava-se como um dos poucos músicos daquela geração mineira a brilhar como compositor e como letrista - era autor de letras simples e cortantes, como a do prog-nordestino "Não foi nada" (que se resume aos versos "sonhei que eu nunca existi/e vi que eu nunca sonhei") e a da bisonha "Aos barões".

Apesar de revelar um artista já amadurecido aos 20 anos, é provável que o primeiro disco de Lô Borges tenha tomado uma sova nas lojas... Sem parecer com quase nada da época, o disco iniciava com um hardrockzinho ("Você fica melhor assim", gravado até pelo Skank nos anos 90) marcado por uma guitarra fuzz tocada por ninguém menos que Beto Guedes (o cantor fez em Lô Borges algumas de suas primeiras participações em disco, tocando guitarra, baixo, órgão e até bateria). "Canção postal", a segunda faixa, era uma balada folk, bem naquele estilo "canção para acampamentos" que marcaria o trabalho de Lô, Beto, Sá & Guarabyra e outros. Músicas como "O caçador" traziam algumas das primeiras tentativas pós-tropicalistas de se inserir guitarras na MPB - o disco em questão é marcado pelo estilo do guitarrista Toninho Horta, reconhecível à distância. O som que marcaria a carreira de Lô Borges começaria a ser desenvolvido neste disco, a partir da valsinha rock "Homem da rua", do clima quase psicodélico de "Pensa você", do clima jazzístico do instrumental "Fio da navalha" e principalmente a partir da nebulosa "Faça seu jogo", uma triste balada com arranjos de orquestra de Dori Caymmi e intro de piano lembrando "Song is over", do Who.

O som de Lô Borges, o disco, e seu clima estradeiro (acentuado pela imagem da capa, trazendo um detonadíssimo par de tênis Bamba), influenciaram meio mundo da MPB e do rock nacional, e adiantavam climas que poderiam ser encontrados até mesmo nos discos mais inusitados. Músicas como a soturna balada "Não se apague esta noite" revelavam um som diversificado, baseado na fusão do rock com a MPB - completamente diferente da fusão feita pelos tropicalistas, partindo para uma linguagem mais folk e menos pop - mas tangenciando o jazz e o blues, como acontecia também no intrincado tema instrumental "Calibre". É bom lembrar que todos os músicos pertencentem à patota de Milton, Beto & cia. eram treinados no jazz e tornaram-se rockeiros a partir da audição diária de discos dos Beatles e de rock progressivo (Milton chegou a ser baixista de combos jazzísticos mineiros). Fechando o disco, a tristonha "Como o machado" - cuja introdução de violão poderia estar num disco dos Smashing Pumpkins, ou do Soundgarden -, o forró-folk-cabeça "Eu sou como você é" e "Toda essa água", um tema instrumental marcado por violões e violas que é a cara do Pearl Jam fase Vitalogy.

Texto de Ricardo Schott, publicado no site discotecabasica.com.


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5 - O vazio é a porta para a verdade, é o meio, o fim e a realização.
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